Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 70(1): 3-8, Jan.-Feb. 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1137143

ABSTRACT

Abstract Background: The elderly population is an especially heterogeneous group of patients with a rising number of surgical interventions being performed in the very elderly patient. The aim of this study was to evaluate the correlation between different age strata and functional status with the surgical outcome of the elderly patient. Methods: Retrospective cohort study conducted in a Surgical Intensive Care Unit (SICU), between 2006 and 2013. A total of 2331 surgical patients' ≥ 65 years old were included. Patients were grouped according to age: Older Elderly Group (OEG: 65‒85 years old); Very Elderly Group (VEG > 85 years old). Demographic and perioperative data were recorded. Revised Cardiac Risk Index, APACHE II and SAPS II scores were calculated and postoperative complications were documented. Variables were compared on univariate analysis. Results: The incidence of the VEG was 5.4%. This group had a higher proportion of non-elective surgery (22.4% vs. 11.2%, p < 0.001), higher APACHE II (12.0 vs. 10.0, p < 0.001) and SAPS II (26.6 vs. 22.2, p < 0.001) scores, higher incidence of organ failure (24.6% vs. 17.6%, p = 0.048) and a higher mortality rate during SICU (14.0% vs. 5.2%, p = 0.026) and hospital stay (9.3% vs. 5.0%, p = 0.012). Conclusion: We found that very elderly patients represented a significant proportion of patients admitted to the SICU. They had higher severity scores with a higher prevalence of organ failure and were more likely to undergo non-elective surgery. They had worse outcomes in regarding mortality during SICU and hospital stay.


Resumo Introdução: A população idosa envolve um grupo muito heterogêneo de doentes, com um crescente número de doentes muito idosos a serem propostos para cirurgia. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre diferentes grupos etários e estados funcionais com os resultados cirúrgicos do doente idoso. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte realizado em uma Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica (UCIC) que incluiu um total de 2331 doentes cirúrgicos com idade ≥ 65 anos, entre 2006 e 2013. Os doentes foram agrupados de acordo com a idade: doentes idosos (65-85 anos); doentes muito idosos (DMI > 85 anos). Dados demográficos e perioperatórios foram registrados. Índice de Risco Cardíaco Revisto, scores de APACHE e SAPS II foram calculados e complicações pós-operatórias, documentadas. As variáveis foram comparadas em análise univariada. Resultados: A incidência de DMI foi de 5,4%. Este grupo foi mais frequentemente submetido à cirurgia não eletiva (22,4%vs.11,2%; p< 0,001), apresentou scores maiores de APACHE II (12,0vs.10,0; p< 0,001) e SAPS II (26,6 vs. 22,2; p< 0,001), maior incidência de insuficiência do órgão (24,6%vs.17,6%; p= 0,048) e uma mortalidade superior na UCIC (14,0%vs.5,2%; p= 0,026) e no hospital (9,3% vs.5,0%; p= 0,012). Discussão: Os piores resultados nos DMI podem refletir uma maior vulnerabilidade a complicações pós-operatórias, possivelmente relacionadas com múltiplas comorbilidades e uma reserva fisiológica diminuídas. Conclusão: Os doentes muito idosos representaram uma porção importante dos doentes admitidos na UCIC, tinham scores de gravidade mais elevados e maior prevalência de falência orgânica e foram mais frequentemente submetidos a cirurgias não eletivas. Tinham piores resultados relativamente à mortalidade durante a permanência na UCIC e no hospital.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Postoperative Complications/diagnosis , Postoperative Complications/epidemiology , Retrospective Studies , Cohort Studies , Age Factors , Treatment Outcome , Critical Illness , Age Distribution , Correlation of Data , Functional Status , Intensive Care Units
2.
Rev. bras. anestesiol ; 68(6): 577-583, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977397

ABSTRACT

Abstract Purpose: Postoperative recovery is a complex process with physiologic, functional, and psychologic dimensions. Postoperative quality of recovery is considered as a crucial outcome following surgery and anesthesia. The objective of this study was to assess and compare the quality of postoperative recovery and health status before and after surgery, in patients undergoing elective surgery. Methods: This observational, prospective study was conducted on patients proposed for elective surgery. Evaluation of postoperative recovery was performed using the Postoperative Quality of Recovery Scale and health status was assessed by applying the EuroQol assessing problems in five dimensions: mobility, personal care, usual activities, pain/discomfort, and anxiety/depression, and the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0. Poor quality of recovery was defined as recovery in fewer than two domains at postoperative Day 1 in the Postoperative Quality of Recovery Scale. Results: Before surgery (D0), patients with poor quality of recovery had median Visual Analog Scale scores in EuroQol similar to those of patients without poor quality of recovery, but they had more problems in the mobility, usual activities, pain/discomfort, and anxiety/depression dimensions. At 3 months after surgery, patients with poor quality of recovery had median Visual Analog Scale scores in EuroQol similar to those of patients without poor quality of recovery, but they maintained more problems in the pain/discomfort dimension. Patients with poor quality of recovery scored significantly higher on the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 scale at baseline, although the results were similar at 3 months. Conclusions: Patients with poor quality of recovery had the worst health status at D0. Evaluation at 3 months indicated similar rates of problems in EuroQol (except for pain/discomfort) and World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 scores were similar.


Resumo Objetivo: A recuperação pós-operatória é um processo complexo com dimensões fisiológicas, funcionais e psicológicas. A qualidade da recuperação pós-operatória é considerada um resultado crucial após cirurgia e anestesia. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a qualidade da recuperação pós-operatória e o estado de saúde antes e depois da cirurgia em pacientes submetidos à cirurgia eletiva. Métodos: Este estudo observacional prospectivo foi feito com pacientes agendados para cirurgia eletiva. A avaliação da recuperação pós-operatória foi feita com a Escala de Qualidade da Recuperação Pós-Operatória (Postoperative Quality of Recovery Scale) e o estado de saúde foi avaliado com a aplicação do EuroQol, que analisa problemas em cinco dimensões (mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/desconforto e ansiedade/depressão) e a ferramenta para medida de incapacidade desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0). Má qualidade de recuperação foi definida como uma recuperação em menos de dois domínios da Escala de Qualidade da Recuperação Pós-Operatória no primeiro dia (D1) de pós-operatório. Resultados: Antes da cirurgia (D0), os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram escores medianos na escala visual analógica semelhantes aos dos pacientes sem má qualidade de recuperação, mas apresentaram mais problemas nas dimensões mobilidade, atividades habituais, dor/desconforto e ansiedade/depressão. No terceiro mês após a cirurgia, os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram escores na escala visual analógica medianos no EuroQol semelhantes aos dos pacientes sem má qualidade de recuperação, mas apresentaram mais problemas na dimensão dor/desconforto. Os escores World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 dos pacientes com má qualidade de recuperação foram significativamente maiores no início do estudo, embora os resultados tenham sido semelhantes no terceiro mês. Conclusões: Os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram o pior estado de saúde no D0. A avaliação no terceiro mês indicou taxas semelhantes de problemas no EuroQol (exceto dor/desconforto) e escores semelhantes no World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Health Status , Elective Surgical Procedures , Recovery of Function , Postoperative Period , Prospective Studies , Middle Aged
3.
Rev. bras. anestesiol ; 68(5): 472-483, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958337

ABSTRACT

Abstract Background and objectives Postoperative delirium and postoperative cognitive dysfunction are some of the most common complications in older surgical patients and are associated with adverse outcomes. The aim of this study was to evaluate portuguese anesthesiologists' perspectives and knowledge about adverse postoperative cognitive disorders, and routine clinical practice when caring for older surgical patients. Methods We used a prospective online survey with questions using a Likert scale from 1 to 5 (completely disagree to completely agree), or yes/no/don't know answer types. Potential participants were portuguese anesthesiologists working in hospitals affiliated with the portuguese national health system and private hospitals. Results We analyzed 234 surveys (17.7% of total potential respondents). The majority believed that the risk of cognitive side effects should be considered when choosing the type of anesthesia (87.6%) and that preoperative cognitive function should be routinely assessed (78.6%). When caring for an agitated and confused patient postoperatively, 62.4% would first administer an analgesic and 11.1% an anxiolytic. Protocols to screen and manage postoperative cognitive disorders are rarely used. Nearly all respondents believe that postoperative delirium and postoperative cognitive dysfunction are neglected areas in anesthesiology. Conclusions Overall, participants perceive postoperative cognitive disorders as important adverse outcomes following surgery and anesthesia are aware of the main risk factors for their development but may lack information on prevention and management of postoperative delirium. The majority of hospitals do not have protocols regarding preoperative cognitive assessment, diagnosis, management or follow-up of patients with delirium and postoperative cognitive dysfunction.


Resumo Justificativa e objetivos O delírio pós-operatório e a disfunção cognitiva pós-operatória são algumas das complicações mais comuns em pacientes cirúrgicos mais idosos e estão associados a desfechos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar as perspectivas e conhecimentos de anestesiologistas portugueses sobre distúrbios cognitivos pós-operatórios e a prática clínica de rotina ao cuidar de pacientes cirúrgicos idosos. Métodos Pesquisa prospectiva on-line com perguntas usando uma escala Likert de 1-5 (discordo completamente-concordo completamente), ou respostas como sim/não/não sei. Os potenciais participantes eram anestesiologistas portugueses que trabalhavam em hospitais afiliados ao sistema nacional de saúde português e hospitais privados. Resultados Analisamos 234 resultados (17,7% do total dos potenciais respondentes). A maioria acreditava que o risco de efeitos colaterais cognitivos deveria ser considerado ao escolher o tipo de anestesia (87,6%) e que a função cognitiva pré-operatória deveria ser rotineiramente avaliada (78,6%). Ao cuidar de um paciente agitado e confuso no pós-operatório, 62,4% administraram primeiro um analgésico e 11,1% um ansiolítico. Protocolos para detectar e tratar distúrbios cognitivos pós-operatórios são raramente usados. Quase todos os entrevistados acreditam que o delírio pós-operatório e a disfunção cognitiva pós-operatória são áreas negligenciadas na anestesiologia. Conclusões Em geral, os participantes percebem os distúrbios cognitivos pós-operatórios como importantes resultados adversos após a cirurgia e anestesia, estão cientes dos principais fatores de risco para seu desenvolvimento, mas podem não ter informações sobre como prevenir e tratar o delírio pós-operatório. A maioria dos hospitais não possui protocolos de avaliação cognitiva pré-operatória, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de pacientes com delírio e disfunção cognitiva no pós-operatório.


Subject(s)
Humans , Neurocognitive Disorders/physiopathology , Postoperative Cognitive Complications , Postoperative Period , Surveys and Questionnaires , Risk Factors
4.
Rev. bras. anestesiol ; 68(3): 244-253, May-June 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958294

ABSTRACT

Abstract Background: Mortality after surgery is frequent and severity of disease scoring systems are used for prediction. Our aim was to evaluate predictors for mortality after non-cardiac surgery. Methods: Adult patients admitted at our surgical intensive care unit between January 2006 and July 2013 was included. Univariate analysis was carried using Mann-Whitney, Chi-square or Fisher's exact test. Logistic regression was performed to assess independent factors with calculation of odds ratio and 95% confidence interval (95% CI). Results: 4398 patients were included. Mortality was 1.4% in surgical intensive care unit and 7.4% during hospital stay. Independent predictors of mortality in surgical intensive care unit were APACHE II (OR = 1.24); emergent surgery (OR = 4.10), serum sodium (OR = 1.06) and FiO2 at admission (OR = 14.31). Serum bicarbonate at admission (OR = 0.89) was considered a protective factor. Independent predictors of hospital mortality were age (OR = 1.02), APACHE II (OR = 1.09), emergency surgery (OR = 1.82), high-risk surgery (OR = 1.61), FiO2 at admission (OR = 1.02), postoperative acute renal failure (OR = 1.96), heart rate (OR = 1.01) and serum sodium (OR = 1.04). Dying patients had higher scores in severity of disease scoring systems and longer surgical intensive care unit stay. Conclusion: Some factors influenced both surgical intensive care unit and hospital mortality.


Resumo Justificativa: A mortalidade após cirurgia é frequente e os sistemas de classificação da gravidade da doença são usados para a previsão. Nosso objetivo foi avaliar os preditivos de mortalidade após cirurgia não cardíaca. Métodos: Os pacientes adultos admitidos em nossa unidade de terapia intensiva cirúrgica entre janeiro de 2006 e julho de 2013 foram incluídos. Análise univariada foi feita com o teste de Mann-Whitney, qui-quadrado ou exato de Fisher. Regressão logística foi feita para avaliar fatores independentes com cálculo de razão de chances (odds ratio - OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: No total, 4.398 pacientes foram incluídos. A mortalidade foi de 1,4% na unidade de terapia intensiva cirúrgica e de 7,4% durante a internação hospitalar. Os preditivos independentes de mortalidade na unidade de terapia intensiva cirúrgica foram APACHE II (OR = 1,24); cirurgia de emergência (OR = 4,10), sódio sérico (OR = 1,06) e FiO2 na admissão (OR = 14,31). Bicarbonato sérico na admissão (OR = 0,89) foi considerado um fator protetor. Os preditivos independentes de mortalidade hospitalar foram idade (OR = 1,02), APACHE II (OR = 1,09), cirurgia de emergência (OR = 1,82), cirurgia de alto risco (OR = 1,61), FiO2 na admissão (OR = 1,02), insuficiência renal aguda no pós-operatório (OR = 1,96), frequência cardíaca (OR = 1,01) e sódio sérico (OR = 1,04). Os pacientes moribundos apresentaram escores mais altos de gravidade da doença nos sistemas de classificação e mais tempo de permanência em unidade de terapia intensiva cirúrgica. Conclusão: Alguns fatores tiveram influencia sobre a mortalidade tanto hospitalar quanto na unidade de terapia intensiva cirúrgica.


Subject(s)
Surgical Procedures, Operative/mortality , Intensive Care Units , Severity of Illness Index , APACHE , Simplified Acute Physiology Score
5.
Rev. bras. anestesiol ; 67(4): 362-369, July-aug. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-897735

ABSTRACT

Abstract Background Regardless the progress in perioperative care postoperative cognitive decline (PCD) has been accepted unequivocally as a significant and frequent complication of surgery in older patients. The aim of this study was to evaluate the incidence of postoperative cognitive decline and its influence on quality of life three months after surgery. Methods Observational, prospective study in a Post-Anesthesia Care Unit (PACU) in patients aged above 45 years, after elective major surgery. Cognitive function was assessed with Montreal Cognitive Assessment (MOCA); Quality of life (QoL) was assessed using SF-36 Health Survey (SF-36). Assessments were performed preoperatively (T0) and 3 months after surgery (T3). Results Forty-one patients were studied. The incidence of PCD 3 months after surgery was 24%. At T3 MOCA scores were lower in patients with PCD (median 20 vs. 25, p = 0.009). When comparing the median scores for each of SF-36 domains, there were no differences between patients with and without PCD. In patients with PCD, and comparing each of SF-36 domains obtained before and three months after surgery, had similar scores for every of the 8 SF-36 areas while patients without PCD had better scores for six domains. At T3 patients with PCD presented with higher levels of dependency in personal activities of daily living (ADL). Conclusion Three months after surgery patients without PCD had significant improvement in MOCA scores. Patients with PCD obtained no increase in SF-36 scores but patients without PCD improved in almost all SF-36 domains. Patients with PCD presented higher rates of dependency in personal ADL after surgery.


Resumo Justificativa e objetivo Independente do progresso do tratamento no período perioperatório, o declínio cognitivo no pós-operatório (DCPO) é inequivocamente aceito como uma complicação importante e frequente da cirurgia em pacientes mais velhos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de DCPO e sua influência na qualidade de vida três meses após a cirurgia. Métodos Estudo prospectivo observacional conduzido em Sala de Recuperação Pós-anestesia (SRPA) com pacientes de idade superior a 45 anos, após cirurgia eletiva de grande porte. A função cognitiva foi avaliada com o teste de Avaliação Cognitiva de Montreal (MOCA) e a qualidade de vida (QV) com o Questionário sobre Qualidade de Vida (SF-36). As avaliações foram realizadas no pré-operatório (T0) e três meses após a cirurgia (T3). Resultados Foram avaliados 41 pacientes. A incidência de DCPO três meses após a cirurgia foi de 24%. Em T3, os escores MOCA foram menores nos pacientes com DCPO (mediana 20 vs. 25, p = 0,009). Ao comparar as medianas dos escores para cada um dos domínios do SF-36, não observamos diferenças entre os pacientes com e sem DCPO. Ao comparar cada um dos domínios do SF-36 obtidos antes e após três meses de cirurgia, os pacientes com DCPO apresentaram resultados semelhantes para cada uma das oito áreas do SF-36, enquanto pacientes sem DCPO apresentaram resultados melhores em seis domínios. Em T3, os pacientes com DCPO apresentaram níveis mais elevados de dependência na realização de atividades cotidianas. Conclusão Três meses após a cirurgia, os pacientes sem DCPO apresentaram melhora significativa dos escores MOCA. Os pacientes com DCPO não apresentaram aumento dos escores SF-36, mas os pacientes sem DCPO apresentaram melhora em quase todos os domínios do SF-36. Os pacientes com DCPO apresentaram taxas mais elevadas de dependência na realização de atividades cotidianas após a cirurgia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Quality of Life , Activities of Daily Living , Time Factors , Incidence , Prospective Studies , Cognitive Dysfunction/epidemiology , Middle Aged
6.
Rev. bras. anestesiol ; 66(4): 369-375, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-787612

ABSTRACT

Abstract Background: QoR-40, a 40-item questionnaire on quality of recovery from anaesthesia, has been shown to measure health status after surgery. Our aim was to evaluate the incidence of poor quality of recovery in our Post Anaesthesia Care Unit and to compare their QoR-40 scores before surgery and 3 months later. Methods: A prospective observational study was conducted in adult patients consecutively admitted from 18 June to 12 July 2012. The follow-up period was 3 months. We exclude patients submitted to cardiac surgery, neurosurgery, obstetric surgery and with a mini-mental state examination test score lower than 25. The primary endpoint was quality of recovery measured with the validated Portuguese for Portugal version of the QoR-40 before surgery (T0), 24 h after surgery (T1) and 3 months after (T2). Results: A total of 114 patients completed the study. Mean QoR-40 score was 169 and patients with poor quality of recovery were identified if their QoR-40 score was lesser than 142. This occurred in 26 patients (24%). Global median scores for patients with poor quality of recovery were lower at T0 (121 vs. 184, p < 0.001), at T1 (120 vs. 177, p < 0.001) and at T2 (119 vs. 189, p < 0.001). Conclusion: Patients with poor quality of recovery had lower quality of life. This fact may allow earlier and more effective interventions, in order to improve quality of life after surgery. Beside its utility after surgery, QoR-40 may be important prior to surgery to identify patients who will develop a poor quality of recovery.


Resumo Justificativa: QoR-40, um questionário com 40 itens sobre a qualidade de recuperação da anestesia, mostrou medir o estado de saúde após a cirurgia. O nosso objetivo foi avaliar a incidência de má qualidade da recuperação em nossa Sala de Recuperação Pós-Anestesia e comparar os escores do QoR-40 antes e três meses depois da cirurgia. Métodos: Estudo observacional prospectivo, feito com pacientes adultos admitidos consecutivamente de 18 de junho a 12 de julho de 2012. O período de acompanhamento foi de três meses. Excluímos os pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, neurocirurgia, cirurgia obstétrica e aqueles com escore inferior a 25 no miniexame do estado mental. O desfecho primário foi a qualidade da recuperação medida com a versão do QoR-40, validada para a versão do português de Portugal, antes da cirurgia (T0), 24 horas após a cirurgia (T1) e três meses após a cirurgia (T2). Resultados: No total, 114 pacientes completaram o estudo. A média dos escores no QoR-40 foi de 169 e os pacientes com má qualidade de recuperação foram identificados se os seus escores no QoR-40 fossem menores do que 142. Isso ocorreu em 26 pacientes (24%). As médias dos escores globais dos pacientes com má qualidade de recuperação foram menores em T0 (121 vs. 184, p < 0,001), T1 (120 vs. 177, p < 0,001) e T2 (119 vs. 189, p < 0,001). Conclusão: Os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram uma pior qualidade de vida. Esse fato pode permitir intervenções precoces e mais eficazes para melhorar a qualidade de vida após a cirurgia. Além de sua utilidade após a cirurgia, o QoR-40 pode ser importante antes da cirurgia para identificar os pacientes que desenvolverão uma má qualidade de recuperação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Portugal/epidemiology , Quality of Life , Anesthesia Recovery Period , Surveys and Questionnaires , Anesthesia/methods , Surgical Procedures, Operative , Health Status , Incidence , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Follow-Up Studies , Middle Aged
7.
Rev. bras. anestesiol ; 65(5): 359-366, Sept.-Oct. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-763137

ABSTRACT

ABSTRACTINTRODUCTION: Patients with STOP-BANG score >3 have a high risk of Obstructive sleep apnea. The aim of this study was to evaluate early postoperative respiratory complications in adults with STOP-BANG score >3 after general anesthesia.METHODS: This is a prospective double cohort study matching 59 pairs of adult patients with STOP-BANG score >3 (high risk of obstructive sleep apnea) and patients with STOP-BANG score <3 (low risk of obstructive sleep apnea), similar with respect to gender, age and type of surgery, admitted after elective surgery in the Post-Anaesthesia Care Unit in May 2011. Primary outcome was the development of adverse respiratory events. Demographics data, perioperative variables, and postoperative length of stay in the Post-Anesthesia Care Unit and in hospital were recorded. The Mann-Whitney test, the chi-square test and the Fisher exact test were used for comparisons.RESULTS: Subjects in both pairs of study subjects had a median age of 56 years, including 25% males, and 59% were submitted to intra-abdominal surgery. High risk of obstructive sleep apnea patients had a higher median body mass index (31 versus 24 kg/m2, p < 0.001) and had more frequently co-morbidities, including hypertension (58% versus 24%, p < 0.001), dyslipidemia (46% versus 17%, p < 0.001) and insulin-treated diabetes mellitus (17% versus 2%, p = 0.004). These patients were submitted more frequently to bariatric surgery (20% versus 2%, p = 0.002). Patients with high risk of obstructive sleep apnea had more frequently adverse respiratory events (39% versus 10%, p < 0.001), mild to moderate desaturation (15% versus 0%, p = 0.001) and inability to breathe deeply (34% versus 9%, p = 0.001).CONCLUSION: After general anesthesia high risk of obstructive sleep apnea patients had an increased incidence of postoperative respiratory complications.


RESUMOJUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Os pacientes com escore STOP-BANG > 3 possuem alto risco de desenvolver apneia obstrutiva do sono. O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações respiratórias no pós-operatório imediato em adultos com escore STOP-BANG > 3 após anestesia geral.MÉTODOS: Estudo prospectivo de dupla-coorte, comparando 59 pares de pacientes adultos com escore STOP-BANG > 3 (alto risco de apneia obstrutiva do sono) e pacientes com escore STOP-BANG < 3 (baixo risco de apneia obstrutiva do sono), similares no que diz respeito ao gênero, idade e tipo de cirurgia, admitidos após a cirurgia eletiva em sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) em maio de 2011. O desfecho primário foi o desenvolvimento de eventos respiratórios adversos. Dados demográficos, variáveis no perioperatório e tempos de permanência na SRPA e no hospital após a cirurgia foram registrados. Os testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e exato de Fisher foram usados para comparação.RESULTADOS: Os indivíduos de ambos os grupos de pacientes do estudo tinham uma média de idade de 56 anos, 25% eram do sexo masculino e 59% foram submetidos à cirurgia intra-abdominal. Os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentavam uma mediana maior do índice de massa corporal (31 versus 24 kg/m2, p < 0,001) e comorbidades mais frequentes, como hipertensão (58% vs. 24%, p < 0,001), dislipidemia (46% vs. 17%, p < 0,001) e diabetes melito dependente de insulina (17% vs. 2%, p = 0,004). Esses pacientes foram submetidos com mais frequência à cirurgia bariátrica (20% vs. 2%, p = 0,002). Os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentaram mais eventos respiratórios adversos (39% vs. 10%, p < 0,001), dessaturação de leve a moderada (15% vs. 0%, p = 0,001) e incapacidade de respirar profundamente (34% vs. 9%, p = 0,001).CONCLUSÕES: Após a anestesia geral, os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentaram um aumento da incidência de complicações respiratórias no período pós-operatório.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Postoperative Complications/etiology , Respiratory Tract Diseases/etiology , Sleep Apnea, Obstructive/complications , Anesthesia, General/adverse effects , Risk , Prospective Studies , Middle Aged
8.
Rev. bras. anestesiol ; 63(6): 450-455, nov.-dez. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697201

ABSTRACT

EXPERIÊNCIA E OBJETIVOS: O objetivo desse estudo foi validar a versão portuguesa da escala Nursing Delirium Screening Scale (Nu-DESC) para uso em anbientes de terapia intensiva. MÉTODOS: Simultânea e independentemente, avaliamos para ocorrência de delírio todos os pacientes pós-operatórios internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTIC) ao longo de um período de um mês, utilizando as versões portuguesas de Nu-DESC e da escala Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC) dentro de 24 horas a contar da internação, tanto pelo médico da equipe de pesquisa como pelo enfermeiro diretamente encarregado do paciente. Determinamos a acurácia diagnóstica de Nu-DESC utilizando análises de sensibilidade, especificidade e da curva ROC. Avaliamos a confiabilidade entre enfermeiros/médico da equipe de pesquisa para Nu-DESC pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Avaliamos concordância e confiabilidade entre Nu-DESC e ICDSC por percentuais globais e específicos de concordância, e por estatística kappa. RESULTADOS: Com base na escala ICDSC, diagnosticamos delírio em 12 dos 78 pacientes. Para o escore Nu-DESC total, consideramos como alta a confiabilidade entre enfermeiros/médico da equipe. Quanto ao diagnóstico, consideramos perfeita a concordância entre enfermeiros e médico da equipe. O percentual de concordância global entre Nu-DESC e ICDSC para o diagnóstico de delírio foi 0,88, e kappa variou de 0,79 a 0,93. A sensibilidade da escala Nu-DESC foi 100%, e a especificidade, 86%. CONCLUSÕES: A versão portuguesa da escala Nu-DESC parece ser instrumento de avaliação e monitoramento acurado e confiável para o diagnóstico de delírio em ambientes de terapia intensiva.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The aim of this study was to validate the Portuguese version of the Nursing Delirium Screening Scale (Nu-DESC) for use in critical care settings. METHODS: We simultaneously and independently evaluated all postoperative patients admitted to a surgical Intensive Care Unit (SICU) over a 1-month period for delirium, using the Portuguese versions of both the Nu-DESC and the Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC) within 24 hours of admission by both the research staff physician and one bedside nurse. We determined the diagnostic accuracy of the Nu-DESC using sensitivity, specificity and ROC curve analyses. We assessed reliability between nurses and the research staff physician for Nu-DESC by intraclass correlation coefficient (ICC). We assessed agreement and reliability between Nu-DESC and ICDSC by overall and specific proportions of agreement and by kappa statistics. RESULTS: Based on the ICDSC, we diagnosed delirium in 12 of the 78 patients. Reliability between nurses and the staff physician for total Nu-DESC score was high. Agreement between nurses and staff physician in the delirium diagnosis was perfect. The proportion of overall agreement between Nu-DESC and ICDSC in the delirium diagnosis was 0.88 and the kappa ranged from 0.79 to 0.93. Nu-DESC Sensitivity was 100 and specificity was 86%. CONCLUSIONS: The Portuguese version of the Nu-DESC appears to be an accurate and reliable assessment and monitoring instrument for delirium in critical care settings.


EXPERIENCIA Y OBJETIVOS: El objetivo de este estudio fue validar la versión portuguesa de la escala Nursing Delirium Screening Scale (Nu-DESC) para uso en ambientes de cuidados intensivos. MÉTODOS: Simultánea e independientemente, evaluamos el aparecimiento de delirio en todos los pacientes postoperatorios ingresados en una Unidad de Cuidados Intensivos Quirúgica (UCIQ) a lo largo de un período de un mes, utilizando las versiones portuguesas de Nu-DESC y de la escala Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC) dentro de 24 horas a partir del momento del ingreso, tanto por el médico del equipo de investigación, como por el enfermero directamente encargado del paciente. Determinamos la exactitud diagnóstica de Nu-DESC utilizando análisis de sensibilidad, especificidad y de la curva ROC. Evaluamos la confiabilidad entre enfermeros/médico del equipo de investigación para Nu-DESC por el coeficiente de correlación intraclase (CCI). Evaluamos la concordancia y la confiabilidad entre Nu-DESC y ICDSC por porcentajes globales y específicos de concordancia, y por estadística kappa. RESULTADOS: Basándonos en la escala ICDSC, diagnosticamos delirio en 12 de los 78 pacientes. Para la puntuación Nu-DESC total, consideramos como alta la confiabilidad entre enfermeros/médico del equipo. En cuanto al diagnóstico, consideramos perfecta la concordancia entre enfermeros y médico del equipo. El porcentaje de concordancia global entre Nu-DESC y ICDSC para el diagnóstico de delirio fue de 0,88, y kappa varió de 0,79 a 0,93. La sensibilidad de la escala Nu-DESC fue de un 100%, y el de especificidad de un 86%. CONCLUSIONES: La versión portuguesa de la escala Nu-DESC parece ser un instrumento de evaluación y monitoreo exacto y confiable para el diagnóstico del delirio en ambientes de cuidados intensivos.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Critical Care , Delirium/diagnosis , Postoperative Complications/diagnosis , Portugal , Prospective Studies , Reproducibility of Results , ROC Curve
9.
Rev. bras. anestesiol ; 63(4): 340-346, jul.-ago. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680144

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A Escala de Intensidade de Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios (NVPO) foi desenvolvida para definir NVPOs clinicamente importantes. O objetivo deste estudo foi traduzir, retraduzir e validar a Escala de Intensidade de NVPO para uso em unidades de recuperação pósanestésica (RPA) portuguesas. MÉTODO: A Escala de Intensidade de NVPO foi traduzida e retraduzida de acordo com as diretrizes disponíveis. A equipe de pesquisadores conduziu um estudo prospectivo e observacional de coorte em uma RPA. Durante três semanas, avaliamos as NVPO em 157 pacientes adultos internados após cirurgia. As mensurações foram feitas com o uso da Escala Visual Analógica (EVA) nos intervalos de seis e 24 horas durante o período pós-operatório. Avaliamos a confiabilidade e a discordância do observador com o uso do coeficiente de correlação interclasses (CCI) e da medida de discordância baseada na informação (MDBI). Comparamos os escores EVA entre os pacientes com NVPO clinicamente significantes (> 50) e não significantes (< 50). RESULTADOS: Trinta e nove pacientes (25%) apresentaram NVPO em seis horas e 54 (34%) em 24 horas. Trinta e seis pacientes apresentaram náusea em seis horas e 54 em 24 horas. Entre os pacientes com NVPO, os escores de seis pacientes (15%) e nove pacientes (27%) foram clinicamente significantes na Escala de Intensidade de NVPO em seis e 24 horas, respectivamente. A confiabilidade foi boa tanto para os escores da Escala de Intensidade de NVPO quanto para EVA e a discordância entre observadores foi ligeiramente superior para EVA. A mediana dos escores EVA foi maior nos pacientes com escores clinicamente significantes na Escala de Intensidade de NVPO. CONCLUSÃO: A Escala de Intensidade de NVPO parece ser um instrumento de avaliação e monitoramento preciso e confiável de NVPO em RPA.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The Postoperative Nausea and Vomiting (PONV) Intensity Scale was developed to define clinically important PONV. The aim of this study was to translate, retranslate and validate the PONV Intensity Scale for use in Portuguese Post Anesthetic Care Unit (PACU) settings. METHODS: The PONV Intensity Scale was translated and back-translated in accordance with available guidelines. The research team conducted an observational and cohort prospective study in a PACU. One-hundred fifty-seven adult patients admiited after surgery over three weeks were evaluated for PONV. Measurements included nausea visual analogic scale (VAS) at 6 and 24 hours, postoperatively. We assessed reliability and observer disagreement using interclass correlation (ICC) and Information-Based Measure of Disagreement (IBMD). We compared VAS scores between patients with clinically significant (>50) and not significant (<50) PONV. RESULTS: Thirty-nine patients (25%) had PONV at 6 hours and 54 (34%) had PONV at 24 hours. Thirty-six and 54 patients experienced nausea at 6 and 24 hours, respectively. Among patients with PONV, 6 patients (15%) and 9 patients (27%) had a clinically significant PONV intensity scale score at 6 and at 24 hours, respectively. The reliability was good both for PONV intensity scale score and for VAS and observer disagreement was slightly higher for VAS. The median nausea VAS scores were higher in patients with clinically significant PONV Intensity score. CONCLUSIONS: The PONV Intensity Scale appears to be an accurate and reliable assessment and monitoring instrument for PONV in the PACU settings.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVO: La Escala de Intensidad de Náuseas y Vómitos Postoperatorios (NVPO) ha venido siendo desarrollada para definir NVPOs clínicamente importantes. El objetivo de este estudio fue traducir, re-traducir y validar la Escala de Intensidad de NVPO para el uso en las unidades de recuperación postanestésica (Urpa) portuguesas. MÉTODO: La Escala de Intensidad de NVPO fue traducida y retraducida a tono con las directrices que están disponibles. El equipo de investigadores llevó a cabo un estudio prospectivo y observacional de cohorte en una Urpa. Durante tres semanas, evaluamos el NVPO de 157 pacientes adultos ingresados despues de cirugía. Las mensuraciones se hicieron usando la Escala Visual Analógica (EVA) en los intervalos de seis y 24 horas durante el período Postoperatorio. Evaluamos la confiabilidad y la discordancia del observador con el uso del coeficiente de correlación inter-clases (CCI) y de la medida de discordancia con base en la información (MDBI). Comparamos las puntuaciones EVA entre los pacientes con NVPO clínicamente significativas (> 50) y no significativas (< 50). RESULTADOS: Treinta y nueve pacientes (25%) tuvieron NVPO en seis horas y 54 (34%) en 24 horas. Treinta y seis pacientes tuvieron náusea en seis horas y 54 en 24 horas. Entre los pacientes con NVPO, las puntuaciones de seis pacientes (15%) y nueve pacientes (27%) fueron clínicamente significativas en la Escala de Intensidad de NVPO en seis y 24 horas, respectivamente. La confiabilidad fue buena tanto para las puntuaciones de la Escala de Intensidad de NVPO como para EVA, y la discordancia entre los observadores fue ligeramente superior para EVA. La mediana de las puntuaciones EVA fue mayor en los pacientes con puntuaciones clínicamente significativas en la Escala de Intensidad de NVPO. CONCLUSIONES: La Escala de Intensidad de NVPO parece ser un instrumento de evaluación y monitoreo preciso y confiable de NVPO en las URPAs.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Postoperative Nausea and Vomiting/diagnosis , Surveys and Questionnaires , Language , Prospective Studies , Severity of Illness Index , Translations
10.
Rev. bras. anestesiol ; 62(6): 873-877, nov.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-659018

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O primeiro caso de proteinose alveolar pulmonar (PAP) foi descrito por Rose em 1958, mas ainda é um distúrbio raro. PAP é caracterizada pela deposição de material lipoproteico secundário ao processamento anormal de surfactantes pelos macrófagos. Os pacientes podem ter dispneia progressiva e tosse, às vezes acompanhadas pelo agravamento da hipóxia, e seu curso pode variar de deterioração progressiva a melhora espontânea. Muitas terapias foram usadas, incluindo antibióticos, drenagem postural e ventilação com pressão positiva intermitente com acetilcisteína, heparina e soro fisiológico em aerossol. Atualmente, a base do tratamento é a lavagem pulmonar total (LPT). A LPT, embora seja geralmente bem-tolerada, pode estar associada a algumas complicações. RELATO DE CASO: Relatamos um caso de PAP grave durante o procedimento anestésico e as complicações no manejo da proteinose alveolar pulmonar em um paciente que havia sido submetido a múltiplas e alternadas lavagens de um dos pulmões ao longo de sete anos (os últimos três em nosso hospital), com melhora dos sintomas depois de cada tratamento.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The first case of Pulmonary Alveolar Proteinosis (PAP) was described by Rose in 1958, but it is still a rare disorder. PAP is characterized by deposition of lipoproteinaceous material secondary to abnormal processing of surfactant by macrophages. Patients may suffer from progressive dyspnea and cough that at times is accompanied by worsening hypoxia and its course can vary from progressive deterioration to spontaneous improvement. Many therapies have been used to treat PAP including antibiotics, postural drainage, and intermittent positive pressure breathing with aerosolized Acetylcysteine, heparin and saline. At present, the mainstay of treatment is whole lung lavage (WLL). Although generally well tolerated, WLL can be associated with some complications. CASE REPORT: We report a case of severe PAP through the anaesthetic, procedure and complications management of pulmonary alveolar proteinosis in one patient who has undergone multiple, alternating, single-lung lavages over the past seven years, the last three in our hospital, with improvements in her symptoms following each therapy.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El primer caso de proteinosis alveolar pulmonar (PAP) fue descrito por Rose en 1958, pero todavía continúa siendo un trastorno raro. La PAP se caracteriza por la deposición de material lipoproteico secundario al procesamiento anormal de surfactantes por los macrófagos. Los pacientes pueden tener disnea progresiva y tos, a veces seguidas de un agravamiento de la hipoxia, y su curso puede variar de deterioración progresiva a una mejoría espontánea. A lo largo de los años, muchas terapias han sido usadas para tratar la PAP, incluyendo antibióticos, drenaje postural y ventilación con presión positiva intermitente con acetilcisteína, heparina y suero fisiológico en aerosol. Hoy por hoy, la base del tratamiento es el lavado pulmonar total (LPT), descrito por primera vez por Ramirez-Rivera y col. Existen tres variantes de la enfermedad: congénita, secundaria y adquirida. Las recientes investigaciones sugieren que en la forma más común (PAP adquirida [idiopática]), la autoinmunidad contra el factor estimulador de las colonias de granulocitos y macrófagos (FEC-GM) pulmonares desempeña un importante papel. El factor recombinante que estimula las colonias de granulocitos y macrófagos parece beneficiarse con un subconjunto de pacientes adultos con PAP y puede representar una alternativa en el tratamiento de la enfermedad, pero la tasa de éxito todavía no es suficiente para substituir la LPT. La LPT, aunque sea generalmente bien tolerada, puede estar asociada con algunas complicaciones. RELATO DE CASO: Relatamos un caso de PAP grave durante el procedimiento anestésico y las complicaciones en el manejo de la proteinosis alveolar pulmonar en un paciente que había sido sometido a múltiples y alternados lavados de uno de los pulmones a lo largo de siete años (los últimos tres en nuestro hospital), con una mejoría de los síntomas después de cada tratamiento.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Anesthesia/methods , Bronchoalveolar Lavage/methods , Pulmonary Alveolar Proteinosis/therapy , Obesity/complications , Pulmonary Alveolar Proteinosis/complications
11.
Rev. bras. anestesiol ; 62(4): 476-483, jul.-ago. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643842

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O delirium pós-operatório (DPO) em pacientes cirúrgicos em terapia intensiva é um resultado independente importante e determinante. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a incidência e os determinantes do DPO. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte realizado durante um período de 10 meses em uma unidade de recuperação pós-anestesia (URPA) com cinco leitos especializados em terapia intensiva. Todos os consecutivos pacientes adultos submetidos à cirurgia de grande porte foram incluídos. Os dados demográficos, as variáveis perioperatórias, o tempo de internação (TI) e a mortalidade na URPA, no hospital e nos 6 meses de acompanhamento foram registrados. Delirium pós-operatório foi avaliado utilizando o Checklist para triagem de delirium em terapia intensiva (Intensive Care Delirium Screening Checklist - ICDSC). Análises descritivas foram realizadas e o teste de Mann-Whitney, qui-quadrado ou teste exato de Fisher foram usados para comparações. Análise de regressão logística avaliou os fatores determinantes do DPO com o cálculo da razão de chances (RC) e seu intervalo de confiança de 95% (IC 95%). RESULTADOS: Houve admissão de 775 pacientes adultos na URPA e 95 pacientes não atenderam aos critérios de inclusão. Dos 680 pacientes restantes, 128 (18,8%) desenvolveram DPO. Os determinantes independentes de DPO identificados foram a idade, ASA-PS, cirurgia de emergência e a quantidade total de plasma fresco congelado (PFC) administrada durante a cirurgia. Os pacientes com delirium tiveram taxas mais elevadas de mortalidade, estavam mais gravemente doente e permaneceram mais tempo na URPA e no hospital. DPO foi um fator de risco independente para mortalidade hospitalar. DISCUSSÃO: A incidência de delirium foi elevada nos pacientes cirúrgicos em terapia intensiva. DPO foi associado a uma pior pontuação de gravidade da doença, tempo de permanencia mais longo no hospital e na URPA e a taxas mais elevadas de mortalidade. Os fatores de risco independentes para DPO foram a idade, ASA-PS, cirurgia de emergência e quantidade de plasma administrado durante a cirurgia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Postoperative delirium (POD) in Surgical Intensive Care patients is an important independent outcome determinant. The purpose of our study was to evaluate the incidence and determinants of POD. METHODS: Prospective cohort study conducted during a period of 10 months in a Post-Anesthesia Care Unit (PACU) with five intensive care beds. All consecutive adult patients submitted to major surgery were enrolled. Demographic data, perioperative variables, length of stay (LOS) and the mortality at PACU, hospital and at 6-months follow-up were recorded. Postoperative delirium was evaluated using the Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC). Descriptive analyses were conducted and the Mann-Whitney test, Chi-square test or Fisher's exact test were used for comparisons. Logistic regression analysis evaluated the determinants of POD with calculation of odds ratio (OR) and its confidence interval 95% (95% CI). RESULTS: There were 775 adult PACU admissions and 95 patients had exclusion criteria. Of the remaining 680 patients, 128 (18.8%) developed POD. Independent determinants of POD identified were age, ASA-PS, emergency surgery and total amount of fresh frozen plasma administered during surgery. Patients with delirium had higher mortality rates, were more severely ill and stayed longer at the PACU and in the hospital. POD was an independent risk factor for hospital mortality DISCUSSION: There was a high incidence of delirium had a high incidence in intensive care surgical patients. POD was associated with worse severity of disease scores, longer LOS in hospital, and in PACU and higher mortality rates. The independent risk factors for POD were age, ASA-PS, emergency surgery and the amount of plasma administered during surgery.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El delirio postoperatorio (DPO) en pacientes quirúrgicos en cuidados intensivos es un resultado independiente y un importante determinante. El objetivo de nuestro estudio fue evaluar la incidencia y los determinantes del DPO. MÉTODOS: Estudio prospectivo de cohorte realizado durante un período de 10 meses en una unidad de recuperación de postanestesia (URPA) con cinco camas especializadas en cuidados intensivos. Todos los pacientes adultos consecutivos que fueron sometidos a cirugía mayor fueron incluidos. Los datos demográficos, las variables perioperatorias, el tiempo de ingreso (TI) y la mortalidad en la URPA en el hospital y en los 6 meses de seguimiento quedaron registrados. El delirio postoperatorio se evaluó utilizando el Checklist para la selección de delirio en cuidados intensivos (Intensive Care Delirium Screening Checklist - ICDSC). Los análisis descriptivos fueron realizados y el test de Mann-Whitney, Xi-Cuadrado (Xi²) y el test exacto de Fisher fueron usados para las comparaciones. El análisis de regresión logística evaluó los factores determinantes del DPO con el cálculo de la razón de chances (RC) y su intervalo de confianza de 95% (IC 95%). RESULTADOS: La admisión fue de 775 pacientes adultos en la URPA y 95 pacientes no respetaron los criterios de inclusión. De los 680 pacientes restantes, 128 (18,8%) desarrollaron DPO. Los determinantes independientes de DPO identificados fueron la edad, ASA-PS, cirugía de emergencia y la cantidad total de plasma fresco congelado (PFC) administrado durante la cirugía. Los pacientes con delirio tuvieron tasas más elevadas de mortalidad, estaban más gravemente enfermos y permanecieron más tiempo en la URPA y en el hospital. El DPO fue un factor de riesgo independiente para la mortalidad hospitalaria. DISCUSIÓN: La incidencia de delirio fue elevada en los pacientes quirúrgicos en cuidados intensivos. El DPO estuvo asociado con una peor puntuación de gravedad de la enfermedad, tiempo de permanencia más largo en el hospital y en la URPA y tasas más elevadas de mortalidad. Los factores de riesgo independientes para DPO fueron la edad, ASA-PS, cirugía de emergencia y cantidad de plasma administrado durante la cirugía.


Subject(s)
Humans , Postoperative Complications/epidemiology , Anesthesia Recovery Period , Critical Care/statistics & numerical data , Prospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies
12.
Rev. bras. anestesiol ; 60(3): 268-284, maio-jun. 2010. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-549084

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Complicações cardiovasculares no pós-operatório associam-se a elevadas mortalidade e morbidade. Poucos estudos avaliaram o grau de dependência desses doentes e a percepção da sua saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a mortalidade e a qualidade de vida em doentes que desenvolveram eventos cardíacos graves (EC) no pós-operatório. MÉTODO: Estudo retrospectivo numa Unidade de Tratamento Intensivo Cirúrgica (UTI-Cirúrgica), entre março de 2006 e março de 2008. Os doen tes foram avaliados quanto à ocorrência de EC. Seis meses após a alta, foi preenchido o questionário Short-Form-36 (SF-36) e avaliada a dependência nas atividades da vida diária (AVD). As comparações entre grupos independentes de doentes foram efetuadas com teste t de Student. A comparação entre cada variável e a ocorrência de EC foi efetuada por regressão logística envolvendo todos os doentes. RESULTADOS: Dos 1.280 doentes que apresentaram critérios de inclusão, 26 (2 por cento) desenvolveram EC. A análise univariada identificou como determinantes independentes para o desenvolvimento de EC: estado físico ASA, hipertensão arterial, doença cardíaca isquêmica, doença cardíaca congestiva e escore do Índice de Risco Cardíaco Revisado. A mortalidade seis meses após alta da UTI-Cirúrgica foi de 35 por cento. Dos 17 sobreviventes aos seis meses, 13 completaram os questionários. Trinta e um por cento referiram que sua saúde em geral era melhor no dia em que responderam ao questionário do que 12 meses antes. Sessenta e nove por cento dos doentes estavam dependentes nas AVD instrumentais e 15 por cento, nas AVD pessoais. CONCLUSÕES: O desenvolvimento de EC tem sério impacto no tempo de hospitalização e nas taxas de mortalidade. Seis meses após a alta da UTI-Cirúrgica, mais de metade dos doentes estavam dependentes em pelo menos uma AVD instrumental.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cardiovascular complications in the postoperative period are associated with high mortality and morbidity. Few studies have assessed the degree of dependence in these patients and their perception of health. The objective of this study was to assess the mortality and the quality of life in patients who developed major cardiac events (MCE) in the postoperative period. METHOD: Retrospective study carried out in a Surgical Intensive Care Unit (SICU), between March 2006 and March 2008. The patients were assessed regarding the occurrence of CE. Six months after the hospital discharge, the Short-Form-36 (SF-36) questionnaire was filled out and dependence was assessed in relation to activities of daily living (ADL). The comparisons between independent groups of patients were carried out using Student's t test. The comparison between each variable and the occurrence of CE was carried out by logistic regression and included all patients. RESULTS: Of the 1,280 patients that met the inclusion criteria, 26 (2 percent) developed MCE. The univariate analysis identified as independent determinants for the development of major cardiac events: ASA physical status, hypertension, ischemic heart disease, congestive heart disease and score of the Revised Cardiac Risk Index (RCRI). The six-month mortality after the SICU discharge was 35 percent. Of the 17 surviving patients, 13 completed the questionnaires. Thirty-one percent of them reported that their general health was better on the day they answered the questionnaire, when compared to 12 months before. Sixty-nine percent of the patients were dependent in instrumental ADL e 15 percent in personal ADL. CONCLUSIONS: The development of MCE has a significant impact on the duration of hospital stay and mortality rates. Six months after the discharge from the SICU, more than 50 percent of the patients were dependent in at least one instrumental ADL.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las complicaciones cardiovasculares en el postoperatorio están asociadas a los elevados niveles de mortalidad y morbilidad. Pocos estudios evaluaron el grado de dependencia de esos enfermos y la percepción de su salud. El objetivo de este trabajo fue el de evaluar la mortalidad y la calidad de vida en enfermos que desarrollaron eventos cardíacos mayores (EC) en el postoperatorio. MÉTODO: Estudio retrospectivo en una Unidad de Cuidados Intensivos Quirúrgica (UCI-Quirúrgica), entre marzo de 2006 y marzo de 2008. Los enfermos fueron evaluados respecto de la existencia de EC. Seis meses después del alta, se rellenó el cuestionario ShortForm-36 (SF-36) y se evaluó la dependencia de las actividades de la vida diaria (AVD). Las comparaciones entre los grupos independientes de enfermos fueron efectuadas con el test t. La comparación entre cada variable y la incidencia de EC, fue efectuada por regresión logística involucrando a todos los enfermos. RESULTADOS: De los 1280 enfermos que presentaron criterios de inclusión, 26 (2 por ciento) desarrollaron EC. El análisis univariado identificó como determinantes independientes para el desarrollo de EC: estado físico ASA, hipertensión, enfermedad cardíaca isquémica, enfermedad cardíaca congestiva y puntuación del Índice de Riesgo Cardíaco Revisado. La mortalidad seis meses después del alta de la UCI-Quirúrgica fue de un 35 por ciento. De los 17 sobrevivientes a los seis meses, 13 completaron los cuestionarios. Treinta y un por ciento declararon que su salud era mejor en general el día que respondieron el cuestionario que 12 meses antes de rellenarlo. Sesenta y nueve por ciento de los enfermos eran dependientes en las AVD instrumentales y un 15 por ciento en las AVD personales. CONCLUSIONES: El desarrollo de EC tiene un serio impacto en el tiempo de ingreso y en las tasas de mortalidad. Seis meses después del alta de la UCI-Quirúrgica, más de la mitad de los enfermos eran dependientes...


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases , Morbidity , Mortality , Postoperative Period , Quality of Life , Retrospective Studies
13.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 34-45, jan.-fev. 2006. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-426142

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em cuidados intensivos os resultados podem ser relacionados aos índices de mortalidade ou morbidade. Quando avaliada de forma isolada, a mortalidade é uma medida insuficiente do resultado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); o tempo de internação pode ser uma medida indireta do resultado relacionado com a morbidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência e os fatores preditivos para mortalidade e tempo de internação dos pacientes admitidos numa UTI cirúrgica. MÉTODO: Participaram deste estudo prospectivo, realizado, entre abril e julho de 2004, todos os 185 pacientes submetidos a procedimentos programados ou de emergência, admitidos numa UTI cirúrgica. Foram registrados os seguintes parâmetros: idade, sexo, altura e peso, temperatura central estado físico segundo a ASA, tipo de intervenção cirúrgica, porte cirúrgico, técnica anestésica, quantidade e qualidade de fluídos administrados durante a anestesia, monitorização da temperatura ou de técnica de aquecimento corporal peri-operatório, duração da anestesia, tempo de permanência na UTI e no hospital e escore SAPS II. RESULTADOS: O tempo médio de internação na UTI foi de 4,09 ± 10,23 dias. Fatores de risco significativos para permanências mais prolongadas na UTI foram o valor do escore SAPS II, estado físico ASA, quantidade administrada, durante a intervenção cirúrgica, de colóides, unidades de plasma fresco e unidades de concentrados de hemáceas. Quatorze pacientes (7,60 por cento) morreram durante a internação na UTI e 29 (15,70 por cento) morreram durante a internação hospitalar. Fatores de risco independentes de mortalidade com diferença estatística significativa foram intervenções cirúrgicas de emergência, de grande porte, escores altos SAPS II, permanência prolongada na UTI e no hospital. Fatores protetores com diferença estatística significativa para risco de morte hospitalar foram baixo peso corporal e baixo índice de massa corporal (IMC). CONCLUSÕES: As internações prolongadas em UTI são mais freqüentes nos pacientes mais graves à admissão e estão associadas às maiores mortalidades hospitalares. A mortalidade hospitalar é também mais freqüente em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas de emergência ou de grande porte.


Subject(s)
Humans , Postoperative Period , Surgical Procedures, Operative/mortality , Intensive Care Units , Anesthesia/methods , Length of Stay , Prospective Studies , Morbidity
14.
Rev. bras. anestesiol ; 55(5): 575-585, set.-out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-422177

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da investigação contínua e do desenvolvimento de novos fármacos e técnicas, as náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO) são freqüentes e podem contribuir para o desenvolvimento de complicações com conseqüente aumento dos custos hospitalares e dos recursos humanos. Os objetivos deste artigo são a revisão dos mecanismos fisiológicos, dos fatores de risco e das medidas terapêuticas disponíveis para o manuseio de NVPO. CONTEUDO: Várias são as estratégias de manuseio de NVPO sugeridas neste artigo, destacando-se, no entanto, as linhas de orientação emitidas por Gan em 2003. Estas constituem a contribuição mais recente para a estratificação de risco, prevenção e tratamento dos pacientes com NVPO. CONCLUSÕES: Embora o manuseio de NVPO tenha melhorado nos últimos anos, estes ainda ocorrem freqüentemente em grupos de risco elevado. A estratégia atual para a prevenção e manuseio de NVPO permanece por estabelecer e as linhas de orientação de Gan deverão ser adaptadas a cada população de pacientes e à instituição hospitalar.


Subject(s)
Humans , Serotonin Receptor Agonists/therapeutic use , Antiemetics/therapeutic use , Dexamethasone/therapeutic use , /prevention & control , /drug therapy , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL